quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Podem as Religiões salvar os homens?


Há muitas pessoas que pensam que a sua religião pode salvá-las. “Madame, como está a sua alma”?  indagou um nobre inglês da sra. Cherkoff, da Rússia. “Cavalheiro”, replicou a condessa indignada: “ Êsse é um assunto entre o meu confessor e Deus”. Não era ela membro da igreja grega Ortodoxa? Não lhe havia

domingo, 17 de agosto de 2014

A Igreja Verdadeira



 A Igreja Verdadeira
 
A Igreja não é um prédio ou uma denominação, mas o conjunto de pessoas que ao crer em Jesus Cristo e aceitá-lo, arrependendo-se dos seus pecados, tiveram os seus nomes escritos no livro da vida: “...cujos nomes estão no livro da vida.” Fil. 4: 3.   “ E não entrará nela coisa alguma que contamine, e cometa abominação e mentira; mas só os que estão inscritos no livro da vida do Cordeiro.” Apoc. 21:27.  Jesus Cristo disse em Mateus 16:18: “Pois também eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.”  A igreja é de Deus e não dos homens,como está escrito em Atos 20:28  “Olhai, pois, por vós, e por todo rebanho sobre que o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que Ele resgatou com o Seu próprio sangue.”

1.    Qual é o ponto que define a centralidade da igreja?
É onde o evangelho é pregado corretamente, ou seja como diz as Escrituras; o evangelho cristocêntrico. Como está escrito em, I Coríntios 2:1-2,  “E EU,irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidades de palavras ou de sabedoria. Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo , e este crucificado.”

segunda-feira, 21 de julho de 2014

A Santificação do Secular



A Santificação do Secular


O Novo Testamento ensina que todas as coisas são puras para os puros, e creio que podemos supor que , para os maus, todas as coisas são más. A coisa em si não é boa nem má; a bondade ou maldade pertence à personalidade humana. Tudo depende do estado da nossa vida interior e das relações do nosso coração com Deus. O homem que anda com Deus verá e saberá que não existe uma estrita linha de separação entre o sagrado e o secular. Reconhecerá que o cerca um mundo de coisas criadas que, em si mesmas, são inocentes; e saberá, também, que há mil atos humanos que não são nem bons nem maus, exceto na medida em que são praticados por homens bons ou maus. O ativo mundo que nos rodeia está repleto de atividades como trabalho, viagens, casamento, educação dos nossos jovens, sepultamento dos nossos mortos, compras, vendas, dormir, comer e misturar-nos no intercâmbio social comum com nossos semelhantes.

segunda-feira, 16 de junho de 2014

sábado, 7 de junho de 2014

Declaração de Fé

Declaração de Fé

CREIO
  1. Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, única regra infalível de Fé normativa para a vida e o caráter Cristão - II Tm. 3.14-17.
  2. Em um só Deus, eternamente subsistente em três pessoas; o Pai, o Filho e o Espírito Santo - Dt. 6.4, Mt. 28.19, Mc. 12.29-30.
  3. No nascimento virginal de Jesus, na sua morte vicária e expiatória, em sua ressurreição corporal dentre os mortos e sua ascensão vitoriosa aos céus - Is. 7.14, Rm. 8.34, At.1.9.
  4. Na pecaminosidade do homem que o destituiu da glória de Deus, e que somente o arrependimento e a fé na obra expiatória e redentora de Jesus Cristo é que o pode restaurar a Deus - Rm. 3.23, At. 3.19.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Pastores Modernos: O desvio de Uma Função!



      Pastores Modernos: O desvio de Uma Função

Nos dias atuais, muita coisa está em mutação dentro da sociedade moderna, seja nos usos e costumes na tecnologia e porque não dizer; também nas religiões. As formas de compreensão, inspiradas pelos pensamentos hodiernos, alteraram a visão dos fatos que eram considerados corretos. Por isso as pessoas foram levadas a acreditar que uma compreensão de um assunto qualquer, através de uma visão particular é a mesma coisa que a visão do mesmo assunto de uma forma geral. E isso nos levou a uma situação em que cada um faz a mesma coisa de formas diferentes, sem levar em consideração, a finalidade daquilo que estão fazendo e porquê. Então estamos fazendo alguma coisa apenas por fazer e não com um objetivo definido. Isto tem um diferencial muito importante no resultado final e também na qualidade do mesmo resultado. A Igreja evangélica, está passando por esse processo nos dias de hoje, mormente quando se fala em liderança , ou seja ,” pastores”. De uma forma geral , a confusão se estabeleceu nos arraiais evangélicos, e parece que cada dia está

quinta-feira, 15 de maio de 2014

A Impiedade No Lugar Sagrado


“Portanto, como eu vivo, diz o Senhor Deus, certamente, porquanto profanaste o meu santuário com todas as tuas coisas detestáveis, e com todas as tuas abominações,, também eu te diminuirei e o meu olho não te perdoará, nem também terei piedade de ti” (Ez. 5.11 ). 
O ambiente do templo é sagrado, ainda que a Igreja não seja o templo de pedra, porém o templo é um espaço geográfico escolhido por Deus e consagrado onde o povo ( Igreja ) se reúne para adorar e cultuar a Deus. O lugar de culto é sagrado, isto é , deve ser respeitado, pois é onde Deus se manifesta em meio ao seu povo. Onde Ele é reverenciado, adorado e honrado, pois O Mesmo, é digno de honra , glória e adoração , que são exercidas pelo seu povo aqui na terra. O cristão deve entrar humilde e amorosamente na intimidade do átrio divino, onde o Todo Poderoso é adorado, o senso de respeito e temor deve ser o guia desse lugar , pois quando não se tem uma postura digna em um ambiente tão sagrado, corre-se o risco de incorrer no desagrado da divindade, com todas as consequências que isso acarreta. Por isto a Bíblia aconselha: “Guarda o teu pé, quando entrares na casa de Deus; porque chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal.” ( Ec. 5.1 ). Então existem muitas coisas que podem escurecer o brilho sagrado deste lugar, ou seja , atitudes descuidadas ou irreverentes , sejam elas fruto da maldade ou da ignorância isto não importa.

Precisamos Novamente De Homens De Deus

A Igreja necessita neste momento de homens, a espécie certa de homens, homens destemidos. Fala-se que precisamos de avivamento, que precisamos de um novo batismo do Espírito – e Deus sabe que precisamos de ter a ambos. Mas Deus não avivará ratinhos. Ele não encherá do Espírito Santo a coelhos. Desfalecemos por homens que achem que podem consumir-se nos conflitos da alma, que não podem ser intimidados por ameaças de morte, porque já morreram para as seduções desse mundo. Tais homens estarão livres das compulsões quedominam homens mais fracos. Não serão forçados a fazer coisas pelas pressões das circunstâncias; sua única compulsão virá de dentro – ou de cima. Esta espécie de liberdade é necessária se temos de ter outra vez profetas em nossos púlpitos, em vez de mascotes. Estes homens livres servirão a Deus e a humanidade por motivos altos demais para serem compreendidos pelos aderentes religiosos medíocres que entram e saem do santuário. 

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Práticas Católicas Nas Igrejas Evangélicas

Práticas  Católicas  Nas  Igrejas  Evangélicas
Quando Lutero, começou a reforma no século 16, ele iniciou uma mudança que foi caracterizada pelo retorno irrestrito à Palavra de Deus, com tudo o que isso possa significar e ainda que a princípio ele quisesse apenas reformar a igreja católica, e não iniciar uma nova igreja ou um novo movimento. Porém a sinergia dessa mudança uma vez liberada levou tudo de roldão, ocasionando mudanças profundas não só na sociedade alemã, mas também causando repercussões de alcance mundial e que perdura até os dias de hoje. Contudo apesar dessas mudanças e também do tempo decorrido, uma coisa continua : as antigas práticas do catolicismo romano que ainda continuaram e ainda continuam dentro das igrejas evangélicas. Das quais vou citar algumas nesse pequeno opúsculo.

A comemoração da páscoa.

A páscoa é uma festa comemorativa essencialmente judaica, ela foi instituída por Deus, antes da saída do povo de Israel do Egito. Isto está escrito em Êxodo 12. 1- 28, os judeus receberam ordens de comemorá-la todos os anos; Êx. 12. 14, no tempo de Jesus Cristo, foi revelado de quem era a páscoa;  em João 2.13, “E estava próxima a páscoa dos judeus, e Jesus subiu a Jerusalém.” ; em João 11.55, “E estava próxima a páscoa dos judeus, e muitos naquela região subiram a Jerusalém antes da páscoa para se purificarem”. Então nós podemos ver através desses textos que a páscoa é dos judeus e não da igreja, de formas que quem anda pela revelação bíblica não tem necessidade de comemorar uma festa que é judaica. A Igreja celebra Cristo todos os dias , como está em 1Cor. 5.7b, “...Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós”.  Isto quer dizer que para nós ,os evangélicos bíblicos , ela simboliza que o sacrifício de Cristo impede que o anjo da morte e o pecado ,nos destrua. E além disso o dia correto para se comemorá-la é dia 14 de Abibe, como está em Êxodo 12.1 e 13.3,4 ; o que corresponde ao dia 14 de Abril do nosso calendário, e não no dia 18 ou 19 como é feito aqui no Brasil, com o agravante de induzir o povo a consumir chocolate em forma de ovo ou de coelho. O que tem a ver chocolate,ovo ou coelho com a páscoa judaico bíblica? Apenas as superstições e crendices do catolicismo romano e o que é mais triste é que as igrejas evangélicas na sua maioria seguem essa idolatria.

A Comemoração do Natal

  O nascimento de Jesus Cristo deu-se em Belém da Judéia, envolvido por alguns sinais sobrenaturais , por exemplo, a aparição do anjo do Senhor, aos pastores de ovelhas que estavam no campo, com uma mensagem do nascimento do Senhor e logo depois com a aparição de um exército de anjos louvando a Deus; conforme Lucas 2. 8-15. A época do seu nascimento foi mais ou menos em outubro, pois baseado em Levítico 23. 34, o Dr. Russel Shedd, comenta que na primeira descrição da Festa dos Tabernáculos   vv 34-36, encontramos o primeiro cumprimento do seu significado que é a vinda do Senhor Jesus Cristo para morar entre os homens. Conforme explica, Jesus não podia ter nascido em dezembro, que é um mês de neve em Jerusalém, durante o qual nenhum rebanho estaria nos campos ( Lc. 2. 8-11 ). Conclui que Ele, provavelmente nasceu na época da Festa dos Tabernáculos, em outubro. Essa data pode ser calculada assim : Zacarias exercia o seu turno em julho ( Lc. 1. 5-8 ), por ser do turno de Abias, o oitavo turno do ano eclesiástico que começava em março ( I cron. 24.10 ). Foi o mês da concepção de João Batista ( Lc. 1. 23-24 ), que nasceu pois em abril do ano seguinte. Jesus nasceu seis meses mais tarde ( Lc. 1.26 ), portanto em plena Festa dos Tabernáculos. Isto que nós vimos aqui é o que está mais próximo da realidade bíblica. Agora a data de 25 de Dezembro é uma invencionice do catolicismo romano , pois foi fixada oficialmente pelo papa Júlio I , no século IV. Ela é rejeitada por muitos especialistas em história e cronologia bíblicas. O nascimento de Jesus era comemorado dia 20 de maio no Egito e na Palestina até o século III, e em outros lugares no dia 06 de janeiro ou no dia 25 ou 28 de março, segundo a Enciclopédia Barsa, Ed. Melhoramentos. Na verdade, esse dia foi escolhido para cristianizar grandes festas pagãs que comemoravam a natividade do Sol Invictus ( Nascimento do Vitorioso Sol ): a festa mitraica ( religião persa, rival do cristianismo nos primeiros séculos ), além de várias outras festividades decorrentes do solstício do inverno.

 Além dessa inverdade sobre a data correta e a tentativa de converter festas pagãs em cristãs , ainda o catolicismo é culpado por levar os homens , durante esse período de suposta comemoração do nascimento de Cristo, à adotar símbolos idólatras tais como : A arvore de natal ( símbolo do carvalho sagrado de Odin ) , o papai Noel, que tem muito mais proeminência nesse período do que o próprio Cristo; o presépio ( que está ligado com a tradição dos altares idolátricos familiares ) e as famosas guirlandas que lembravam das bênçãos da natureza sendo levadas para dentro dos lares, uma vez que para os pagãos, a natureza era portadora de espíritos e divindades. Se o natal é a comemoração do nascimento de Jesus Cristo o “Filho do Deus Vivo”, o que é que “Ele” tem a ver com essas idolatrias? Por outro lado, na Bíblia não tem nenhuma orientação para se comemorar o natal, nada mesmo. As igrejas evangélicas que deveriam se primar pela verdade bíblica acompanham as idolatrias do catolicismo romano, numa espécie de tradicionalismo anti-bíblico ou no mínimo extra – bíblico. O que se acha na Bíblia é uma ordenança para se comemorar a sua morte, e isto está escrito em I Corintios 11. 23-32, que é a ordenança da Ceia do Senhor, isto sim a Igreja deve celebrar.

As  Novenas  e  Trezenas

No catolicismo a novena é uma devoção que consiste em rezar para se obter uma graça especial. A novena é uma pequena oração destinada a um determinado santo, dependendo da graça que se quer alcançar, pode ser também a recitação do Rosário ou do Terço. Os padres do catolicismo querem impingir às pessoas que a origem da novena é bíblica, e para isso dão a seguinte explicação: Entre a ascenção de Jesus Cristo ao céu e o dia de Pentecoste, ou seja , a descida do Espírito Santo, passaram-se nove dias, durante esse período os discípulos ficaram reunidos em oração junto com Maria, algumas mulheres e os apóstolos. Foi a primeira novena cristã , chamada novena de Pentecostes.
Vejam só como o catolicismo, não conhece a Bíblia falando coisas erradas como se verdade fossem. Vamos conferir então essa alegação: O Pentecostes ocorria no quinquagésimo dia depois da páscoa, ou seja 50 dias após a mesma, Jesus Cristo morreu durante o dia do início da preparação da páscoa ( Lc.23.54 ), ficou três dias no sepulcro ( Mt. 27. 63 – 66 ). Depois da ressurreição ficou 40 dias com os discípulos ( Atos 1. 3 ); ora se somarmos 3+ 40 = 43 dias, então ,50 dias menos 43 dias perfazem um total de 7dias !!! onde está aí a novena bíblica? Puro embuste. Por outro lado existe também a trezena de Santo Antonio, que são as orações que se fazem em louvor a Santo Antonio, nos treze dias que antecedem a festa da sua devoção, antes eram nove dias, ou seja ,uma novena , mas o mesmo morreu em um dia treze então por extensão foi mudado para treze dias. De acordo com o catolicismo, esta devoção teve origem em Bologna na Itália em 1617.

Nas igrejas evangélicas neopentecostais e algumas pentecostais, temos as campanhas e as correntes, que tem as suas origens e foram extraídas pelos pastores e líderes evangélicos das novenas e trezenas do catolicismo. São liturgias e métodos pragmáticos, utilizados pela teologia da prosperidade, cujo intuito principal é suprir as necessidades ou solucionar os diversos problemas na vida do crente e também da do não crente, tais como: problemas no casamento, problemas financeiros, problemas na área sentimental e problemas na saúde. Porém não há em todo o Novo Testamento, um ensino sequer sobre a prática de se fazer campanhas ou correntes. Contudo as campanhas e correntes além de serem oriundas de religiões pagãs, ferem os princípios bíblicos, desvirtuando assim o foco da Igreja para as necessidades individuais das pessoas, em detrimento da comunhão de uns para com os outros e da adoração verdadeira a Deus em espírito e em verdade nos cultos. As campanhas e correntes inserem, ainda que , inconscientemente, na mente das pessoas que o culto não é algo que o crente oferece a Deus, como “ sacrifício vivo , santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional” Rom. (12. 1b ). Mas o culto se torna em Deus oferecendo ao homem bênçãos e as soluções de seus problemas; o que é uma verdadeira inversão de valores. Daí vermos essas igrejas abarrotadas de pessoas que na sua maioria não se conhecem e nem tem interesse nisso, uma vez que estão ali apenas preocupadas consigo mesmas. São pessoas egoístas e na maioria dos casos são irregeneradas e não convertidas. Portanto, essas campanhas são um engano das trevas para corromper a igreja e desviar os crentes fiéis mas simples que estão nessas igrejas ( eu digo “igrejas” porque ,enquanto houver um número mínimo de crentes fiéis e bíblicos, cujos nomes estão escritos no livro da Vida do Cordeiro, ainda que sem discernimento teológico correto, por causa desses apenas, da sua fidelidade em seguir ao Senhor; eu não posso julgar essa igreja. ). 

Quermesses

De acordo com alguns a palavra quermesse vem do termo flamengo “kerkmisse” que significa festa beneficente com um bazar onde são vendidas prendas oferecidas pelos fiéis do catolicismo. Este tipo de evento é realizado ao ar livre e sua origem está relacionada com a Igreja Católica. O que explicado de uma forma mais didática: Quermesse vem do holandês, “kerk”, igreja, e “misse”, missa, em referência a inauguração de um novo templo. Atualmente designa uma série de divertimentos ( barracas de comes e bebes, jogos, leilão de prendas , rifas, etc. ) promovidos pela Igreja Católica, com o objetivo de arrecadar fundos para construção ou reforma de algum templo ou algum outro projeto determinado. Sintetizando, tudo isso , quermesse é a festa do santo padroeiro da paróquia ou do aniversário da própria paróquia. Com toda essa organização que dela deriva.

A Igreja evangélica também tem as suas quermesses, no sentido financeiro ,é claro. Só que as barraquinhas ao ar livre ,foram substituídas pelas famosas cantinas , livrarias e bazares. Que sem tirar nem por , é a mesma coisa do catolicismo. Quando isso começou nas igrejas já à alguns anos passados, o objetivo era o mesmo do catolicismo, ajudar a construção dos templos ou a viajem da mocidade para algum evento e situações afins. Porém com o passar do tempo e aglomeração de pessoas, o que se tornou, um mercado consumidor bem próximo e a mão, porque não aproveitá-lo unindo o útil ao agradável? È bem ao estilo pragmático do evangelicalismo de hoje. Sem perda de tempo os “líderes” se desembaraçaram de todos os concorrentes e assumiram descaradamente todos os pontos comerciais da Igreja em benefício próprio, e isto tudo sem deixar de se justificar com uma linguagem mui piedosa que “fazem isto para ajudar os irmãos e facilitar-lhes a vida”. Uma linguagem que deixaria os fariseus do tempo de Cristo admirados. Paralelamente , a isso que já é lugar comum em templos de médio porte para baixo, nos grandes templos , existe uma estrutura empresarial mais refinada.

 Pois para a manutenção dos mesmos é preciso um exército de pessoas. Por exemplo seguranças: qual líder de grande porte não anda cercado dos mesmos, pois afinal de contas a proteção de Deus em Quem eles dizem, que confiam, não é muito requisitada, os seguranças são muito mais eficientes, além disso se alguma pessoa quiser fazer alguma pergunta embaraçosa para o mesmo , eles o enxotarão imediatamente.E ainda existe o fato que estas firmas terceirizadas de segurança são contratadas sem licitação ou transparência , pois geralmente são firmas que pertencem aos familiares ou conhecidos do grande líder de plantão. E isso se repete “ad infinitum” em todas as outras situações : limpeza, cozinha ,suprimentos para escritório e tudo o mais que se faça necessário. Aniversários de templos , de pastores, de corais , tudo é motivo para que o comércio corra desenfreado , pois são circunstâncias que reúnem muitas pessoas e se tornam propícios para isso.

Água Benta

A água benta é vista dentro da Igreja Católica como um “sacramental”, ou seja, os sacramentais são sinais sagrados instituídos pelo catolicismo para proporcionar aos fiéis benefícios principalmente espirituais, mas também temporais, obtidos pela impetração da própria Igreja Católica. São sacramentais por exemplo: bênçãos de pessoas ,casas e de objetos. ( água, velas, medalhas, imagens, sinos, etc. ). Como uma água comum se torna um sacramental? Um sacerdote da Igreja Católica benze a água, enquanto ministro de Deus, em nome da Igreja e na qualidade de representante dela, cujas orações ( segundo o catolicismo ensina ) , são atendidas por Jesus com benevolência. È importante lembrar que que para ser verdadeiramente água benta, ela precisa ser benzida pelo sacerdote segundo o cerimonial prescrito pela Igreja no “ Ritual de Bençãos” e no próprio “Missal Romano” , ambos publicados pela CNBB. Então, como funciona ? De acordo com as orientações do catolicismo , fazer devotamente o sinal-da-cruz com água benta trás incontáveis benefícios para o corpo e para a alma: Afugenta o demônio, obtém o perdão dos pecados veniais, pode livrar de acidentes e até curar doenças.Outro benefício muito interessante e pouco conhecido ela pode ser usada eficazmente em proveito de pessoas que se acham distantes. E mais cada vez que se a utiliza para fazer o sinal da cruz, na intenção das almas do purgatório, elas são aliviadas dos seus sofrimentos.

As igrejas evangélicas neopentecostais e muitas pentecostais , tem também a sua “água benta”, quero dizer, “água orada”, água esta, que geralmente , é mandado ser colocada sobre o rádio ou televisão e em alguns casos até presencialmente, na hora da “ oração poderosa” do “ líder” ( sacerdote protestante!!! ), o qual  “impetra” a “sua” benção através da sua “ prece milagrosa” ou milagrenta??? Então é só beber e o milagre será realizado, dizem ,aos seus seguidores. Infelizmente , no meio evangélico está cheio dessas idolatrias , que os seus líderes ignorantes e analfabetos da verdadeira doutrina bíblica propagam todos os dias através dos meios de comunicações , enganando as massas incautas e ignorantes da revelação bíblica.

Sacramentos

A palavra Sacramento vem do latim “sacramentum” e que significa: sinais, tornar santo ( sacro ), compromisso sagrado. A definição Católico romana é: um sinal sensível instituído por nosso Senhor Jesus Cristo para nos dar graça santificante e as graças de cada Sacramento, e, é realizado durante uma cerimônia da Igreja Católica. São sete os Sacramentos da Igreja Católica os quais são divididos em três categorias:

Sacramentos da iniciação cristã: São os Sacramentos responsáveis pela introdução do cristão na caminhada do Reino de Deus. Esses sacramentos são: Batismo, Eucaristia e Crisma.
Sacramentos da cura: São os sacramentos reponsáveis pela cura tanto interior ( espiritual, a paz da alma ), como a exterior ( físico ). Esses Sacramentos são : Reconciliação e a Unção dos Enfermos ( antiga Extrema Unção ).
Sacramentos do Serviço: São os sacramentos vocacionais, pelos quais o cristão assume o compromisso de servir a sua família ou a igreja e aos fiéis. Esses Sacramentos são: Matrimônio e ordenação.

Os Sacramentos foram fixados a partir do Concílio de Trento , em meados do século XVI. Como funcionam? Por exemplo:  O Sacramento do Batismo, tem três aspectos:

A matéria : A água: O sinal sensível.
A forma: O que o sacerdote diz: Eu te batizo ,em nome do Pai ,do Filho e do Espírito Santo.
A graça: O que o Sacramento produz: Apaga o pecado original – nos torna filhos de Deus – é o nascimento espiritual.

Então isto significa que através de um ritual , feito por um homem , o qual é um representante de uma instituição eclesiástica , tem o poder de produzir transformações automáticas no mundo espiritual??? Onde está escrito isso na Bíblia Sagrada? Isto é na realidade o que se chamasacramentolatria católico romana.

Mas as igrejas evangélicas também também tem os seus sacramentos, notadamente as igrejas reformadas e algumas pentecostais. São os sacramentos que de acordo com eles foram instituídos por Jesus Cristo. Os quais estão registrados em: Mat. 28.19; o batismo e I Cor, 11. 23-26; a ceia do Senhor. Se nós analisar-mos cuidadosamente o que está escrito , não acharemos nenhum sacramento alí, consoante a explicação romanista, mas tão somente duas ordenanças. Uma ordenança não produz nenhuma mudança no mundo espiritual , ela apenas testifica que as mudanças já foram realizadas pela Palavra e pelo poder atuante do Espírito Santo. E como ordenanças são ordens devem ser obedecidas pela fé.

Palavras Finais

Existem ainda muitas outras coisas dessas práticas católicas dentro da Igreja evangélica, pessoalmente ,eu indico um artigo excelente do Dr. Augustus Nicodemos , que pode ser visto nesse link , abaixo:

Que Deus abençoe, todos os leitores .

Com Amor em Cristo   Veredarius

A Perfeita Vontade De Deus, Conforme A Revelação Bíblica

A  Perfeita  Vontade  De  Deus, Conforme A Revelação Bíblica

Quando o Senhor deseja fazer uma coisa, primeiro ele coloca o seu pensamento em nós, mediante o Espírito Santo. Somente depois de tornarmos esse pensamento em oração, Ele o executa. Tal é o procedimento da operação divina; Deus não operará nada de outra forma. Por isso, está escrito: “ Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundoa sua boa vontade” ( Fil. 2.13 ) e também “ Ora , o Deus de paz, que pelo sangue do concerto eterno tornou a trazer dos mortos a nosso Senhor Jesus Cristo, grande pastor das ovelhas. Vos aperfeiçoe em toda a boa obra, para fazerdes a sua vontade, operando em vós o que perante Ele é agradável por Cristo Jesus, ao qual seja glória para todo sempre. Amém.” ( Hb.13.20,21 ). Deus precisa ( no sentido de que Ele quer e deseja e não de que é necessitado da mesma. ) da cooperação dos homens. Ele precisa de uma vontade que seja una com a Sua; que lhe seja favorável. Se Deus fizer tudo sem envolver a nós, então não há absolutamente nenhuma necessidade de nós estarmos aqui na terra, nem precisamos conhecer a vontade Dele. Mas toda vontade de Deus deve ser feita por nós, pois Ele pede que nossa vontade seja uma com a Sua. 

Portanto, o primeiro passo para fazermos a vontade de Deus é que expressemos sua vontade em oração. A vontade de Deus é expressa mediante nossa oração. Oxalá percebamos que a oração é um trabalho. Não há obra mais importante do que a oração porque esta realiza e também expressa a vontade de Deus. Donde se depreende que toda oração que procede da vontade do ego é inútil. As orações de acordo com a vontade de Deus originam-se em Deus, são-nos reveladas pelo Espírito Santo, e voltam para Deus quando oramos. Toda oração de acordo com a vontade de Deus deve originar-se na vontade Dele: os homens meramente reagem a essa vontade e a transmitem. Tudo que começa conosco são orações sem valor espiritual. Ao lermos a história da Igreja Cristã, notamos que todo grande reavivamento é resultado de oração. Isto nos mostra como a oração inclina o Senhor a fazer o que deseja. Não podemos pedir-lhe que faça o que não deseja, embora certamente possamos atrasar o que Ele deseja fazer. Deus é absoluto ; portanto, não podemos mudá-lo, nem podemos forçá-lo a fazer o que não deseja. Ainda assim quando somos chamados para ser canais da sua vontade, podemos sem dúvida bloquear a obra de Deus , se não cooperarmos com Ele.


Por isso nossa oração nunca deve ser no sentido de pedir que o Senhor faça o que não deseja ou tentar mudar Sua vontade. É simplesmente orar segundo a sua vontade, dessa forma inclinando-o a fazer o que deseja. No caso de implorarmos com a expectação de forçá-lo a fazer o que não tem intenção de fazer, estamos desperdiçando nosso esforço, pois nossa oração não tem valor algum. Se Deus não deseja agir , quem pode fazê-lo agir? Só podemos fazer uma coisa, isto é, podemos orar segundo o desejo de Deus. Então Ele realizará Sua obra porque somos um com Ele. Tome como exemplo a vinda do Espírito Santo no dia de Pentecoste. Centenas de anos antes do dia de Pentecoste, no tempo de Joel, Deus já havia mencionado essa vinda. Mas o Espírito Santo somente desceu depois de muitos discípulos terem-se reunidos e orado. Embora o advento do Espírito tivesse muito tempo atrás sido determinado por Deus, não aconteceu até que seu povo orou. O Senhor é capaz de fazer muitas coisas; ainda assim Ele gosta de fazê-las depois que os homens tenham orado. Ele espera nossa concordância. Ele já está pronto e disposto, mas quer que também estejamos. Muitas são as coisas que Ele decidiu fazer, e ainda assim espera, porque ainda não lhe expressamos o nosso acordo.


Que possamos ver que embora não tenhamos o poder de forçar Deus a fazer o que Ele não deseja, entretanto podemos pedir-Lhe que faça o que deseja. Frequentemente perdemos bênçãos espirituais porque falhamos em expressar a vontade de Deus em oração. Quão excelente será se alguém se devotar exclusivamente ao trabalho da oração. Deus espera que pessoas tais operem com Ele a fim de incliná-lo a terminar Sua obra. Alguns crentes podem perguntar por que o Senhor não salva mais pecadores, por que não faz com que cada crente triunfe. Sinceramente creio que Ele faria tais coisas se Seu povo tão-somente orasse. Ele está disposto operar, mas primeiro deseja obter um povo que trabalhe com Ele. Sempre que o povo começa a trabalhar com Ele, Ele imediatamente age. Em todas as obras espirituais, o Senhor está sempre esperando uma expressão do desejo de Seus filhos. Nós , portanto, devemos declarar nossa cooperação com Ele. Deus espera para nos abençoar. A pergunta é: Oraremos? Os que não conhecem a Deus podem retorquir dessa forma: Se Deus deseja fazer algo, porque simplesmente não faz,por que deseja Ele que os homens orem? Não sabe Ele de tudo? Tanta oração não incomodará a Deus? Tenhamos em mente, entretanto que nós, seres humanos,renascidos espiritualmente, temos poder para escolher ou não. Da mesma forma que o Senhor não pode negar a Sua própria vontade Ele também não deseja forçar-nos. 


Ele espera que apresentemos Sua vontade em oração. Ainda assim não quer Ele que Sua vontade seja feita na terra como é no céu? Então por que não vai em frente e a realiza? Por que o Senhor pede a seus discípulos que orem: “ Pai nosso que estais nos céus, ... faça-se a Tua vontade assim na terra como no céu”? Se Ele deseja que Seu Reino venha, por que não vem automaticamente? Por que devem os discípulos orar: “Venha o Teu Reino”?  Por que, se indubitavelmente Deus deseja que Seu nome seja santificado por todos, Ele não O faz sozinho em vez de exigir que Seus discípulos orem: “Santificado seja o Seu nome”? A razão de tudo isso não é outra senão o fato de que Deus não deseja fazer nada independentemente ; porque escolheu ter a cooperação dos homens. Ele tem o poder, mas quer que nossas orações coloquem os trilhos para que o trem de Sua vontade possa correr. Quanto mais trilhos colocarmos, tanto mais abundantes serão as obras de Deus. Nossas orações, portanto, devem servir o propósito de lançar uma enorme rede espiritual de linhas. Quanto mais, melhor.


Palavras  finais

Como devemos colocar trilhos para a vontade de Deus? Resposta: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito” ( Ef. 3.18 ). Eu creio nisso verdadeiramente, por isso quando lançei esse Blog de evangelismo e doutrina, tinha em vista que isto era a vontade de Deus, pois uma das últimas orientações de Jesus antes da sua ascensão ao céu está registrada em Mateus 28. 19a : “Portanto, ide, ensinai todas as nações...”. Deus quer que todos os homens venham ao conhecimento da verdade, então o anseio Dele é que os homens aprendam a Sua Palavra, e tudo que fizermos nesse sentido é pouco para que a vontade de Deus seja cumprida. Infelizmente estando na Igreja à muitos anos nunca consegui falar a Palavra com liberdade, pois a maior parte dos seus líderes não querem ouvir “ todo conselho de Deus”, nos púlpitos modernos só se aprecia as pregações diluídas com o humanismo o misticismo sem faltar o emocionalismo exacerbado, com gritos pulos ,choros e até, em alguns casos , a mistificação dos dons espirituais. Porém, a falta de conteúdo é gritante , o povo tem fome da verdadeira pregação . Como sempre estive na nave da Igreja junto com o povo mais simples , pude e posso ouvir as queixas dos irmãos ,à boca pequena, pois tem-em medo dos seus líderes, quanto as suas necessidades, não correspondidas, e depois de algum tempo desanimam, e vão procurar outros lugares.  Enquanto isso os líderes vivem com óculos cor de rosa e não percebem a situação real da Igreja, como não ouvem ninguém, há não ser que seja para serem elogiados, a situação de fato, é praticamente sem solução. No tempo em que eu ainda tinha alguma oportunidade para pregar, fui muito censurado por dizer essas mesmas coisas ,que digo hoje nesse púlpito que é o meu Blog , onde a minha consciência é meu único censor diante de Deus e do tribunal da Sua Palavra. Nesse sentido eu creio que é a vontade de Deus ,  orar por todas as almas sinceras e famintas da Palavra que acessar esse Blog, compartilhá-lo, divulgá-lo e usar a inteligência espiritual que recebeu do Deus Altíssimo, para meditar e refletir nesses ensinamentos gloriosos da revelação bíblica. Pois esse ministério é de todos nós, e eu humildemente compartilho com todos os meus leitores e seguidores e continuarei orando por todos vocês, para que o Senhor os abençoe poderosamente não só hoje , mas para todo sempre.

Com Amor Em Cristo    Veredarius



Bibliografia
Esse estudo foi baseado em
Alguns excertos do livro “Oremos “
T.S. (Watchman) Nee
Editora Vida – edição 1980
Pág. 38-43

O Lago De Fogo: Uma Análise Bíblica Da Doutrina Sobre A Maldição Eterna

O pregador não tem escolha.

Mas o pregador do Evangelho não tem escolha nessas coisas. Ele tem de anunciar o conselho completo de Deus, e mostrar aos homens tudo que a Palavra de Deus contém. A séria advertência que o profeta Ezequiel expressa, ressoava sempre de novo em meus ouvidos, até que finalmente segui em obediência: “ Filho do homem: Eu te dei por atalaia sobre a casa de Israel; da minha boca ouvirás a palavra , e os avisarás da minha parte. Quando eu disser ao perverso: Certamente morrerás ; e tu não o avisares , e nada disseres para o advertir do seu caminho , para lhe salvar a vida, esse perverso morrerá na sua iniquidade , mas o seu sangue da tua mão o requererei” ( Ez. 3. 17-18 ). Isso me bastou. Prometi ao Senhor naquele momento , que com o seu auxílio eu aplicaria todas as minhas forças para advertir meu próximo e manter minhas mãos limpas e imaculadas. Como motivo para escrever sobre a realidade do inferno, eu gostaria de citar quatro coisas:

1.    Trata-se de uma clara revelação da Escritura.

2.    Deus nos ordenou que advertíssemos aos homens a esse respeito.

3.    Porque dos púlpitos modernos quase nunca se fala desse fato, é uma imperiosa necessidade que se levante a voz a respeito desse sério assunto.

4.    O inferno é uma necessidade moral em uma estrutura moral universal.

Vemos primeiro que a Escritura fala com diferentes denominações de um lugar onde os maus , os impenitentes , e aqueles que rejeitam e desprezam Cristo , terão de passar a Eternidade. Esse lugar é chamado: o lago de fogo, a segunda morte, o lugar da negridão das trevas, o lugar preparado para o diabo e seus anjos -  e muitos outros nomes equivalentes. Todos porém, são resumidos na palavra inferno. A própria palavra aparece 30 vezes na Bíblia, nós a encontramos 10 vezes no Antigo Testamento e 20 vezes no Novo Testamento. Entretanto, temos que dizer a que a palavra “inferno” na Bíblia é uma tradução de no mínimo três diferentes palavras. Sempre que a palavra aparece no Antigo Testamento, trata-se sem exceção de “sheol” e não se refere ao inferno, mas descreve o lugar onde os mortos permanecem temporariamente até a ressurreição de Jesus Cristo. No Novo Testamento a palavra “inferno” aparece 20 vezes, mas no mínimo 16 vezes trata-se da tradução da palavra “hades”. A palavra “hades” vem do grego  e tem o mesmo significado que o hebraico “sheol”, e ambas as palavras indicam o lugar onde encontram-se os mortos não salvos.

 Nessas passagens bíblicas do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno”, não se fala, portanto, do local , de eterna maldição dos perdidos, não se fala do lago de fogo, mas do “sheol-hades” temporário, onde os perdidos são guardados até ao dia do juízo, no qual também o “sheol-hades” será lançado no lago de fogo: “então a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte” ( Ap. 20.14 ). As almas dos perdidos estão agora no “hades”. No final do reinado de Jesus, por ocasião da segunda ressurreição, também eles ressuscitarão e após o juízo serão lançados no lago de fogo, e isso com corpo e alma. Por isso é importante que destingamos o lugar intermediário “sheol-hades”, onde encontram-se agora os perdidos, e o “inferno” , o lugar da maldição eterna. Como estamos falando deste fato, temos também que analisar ainda outra palavra, que aparece somente uma vez na Bíblia e também foi traduzida por “inferno”.  Ela encontra-se em 2 Pedro 2.4: “ Ora , se Deus não poupou a anjos quando pecaram, antes, precipitando-os no inferno, os entregou a abismos de trevas, reservando-os para juízo” .  Aqui Deus dá uma explicação a respeito dos anjos caídos, que foram precipitados no inferno.

 Mas também aqui a palavra “inferno” não foi traduzida exatamente de acordo com o sentido do texto original. A palavra no texto original grego é “tartaroo” e não significa o lago de fogo, mas também um lugar especial que Deus determinou para o grupo de anjos caídos, até ao dia em que juntamente com o seu líder, Satanás, serão lançados no lago de fogo ( Ap. 20.10 ). Em outros trechos do Novo Testamento em que aparece a palavra “inferno” , trata-se da tradução da palavra grega “Geena”. Repito mais uma vez que a palavra “inferno” aparece 30 vezes em nossa Bíblia. Mas em muitos casos no Novo Testamento não se trata da palavra “Geena”, sendo que deveria ser traduzida por “hades” e não “inferno”. Na Segunda Epístola de Pedro, a passagem em que é usado “tartaroo” também não deveria ser traduzida como ‘inferno”, pois não se faz referência ao lago de fogo.

Padre Anchieta, Santo??? Como pode ser isto???

Padre Anchieta, Santo??? Como pode ser isto???





Introdução

Hoje dia 01 de abril de 2014, ao ler o jornal , me deparei com a notícia da canonização do pe. Anchieta que será oficializada amanhã no Vaticano conduzida pelo papa Francisco, as 14h e todas as igrejas da capital de São Paulo tocarão os seus sinos durante cinco minutos. Então eu me lembrei do saudoso Dr. Anibal Pereira Reis , ex padre católico , de cultura invulgar respeitado até pelos seus mais acérrimos inimigos , não só pela sua cultura mais também pela sua integridade e coragem, que através de seus livros nos ensinou o que significava o catolicismo com todos os seus embustes e mentiras , já na distante década de 80 , nos alertava quanto a farsa do que foi o pe. José de Anchieta e tudo isto baseado em documentos e literatura da mais alta seriedade. Fatos estes que ele colocou em dois livros que são verdadeiros clássicos nessa área : “ O Santo Que Anchieta Matou” e “Anchieta Santo Ou Carrasco?” dos quais eu tirarei alguns excertos.

  
JOÃO PAULO II, aos 22 de junho de 1980, em pomposa solenidade no Vaticano celebrada, na presença de luzidios representantes do catolicismo brasileiros, “beatificou” o pe. José de Anchieta, instalando-o no rumo definitivo da “canonização”, ato a se concretizar em futuro bem próximo, pelo qual, incluindo-o no elenco dos “santos” romanos, consoante os ensinos da sua teologia, eleva-lo-á a intercessor dos seus devotos perante Deus e credencia-lo-á ao culto público no mundo inteiro. Vindo ao Brasil, passando pela capital de São Paulo, o “pontífice” da da idolatria , no Campo de Marte, celebrou a primeira missa em louvor do novel “beato”, em cujo ensejo proferiu a sua homilia laudatória à “ fascinante figura do Bem- Aventurado Anchieta”.


 Os cultivadores da História Pátria, enojados , torceram o nariz diante dessa descabida adjetivação e dos conceitos emitidos pelo “papa” acerca do “bem-aventurado”. Sabem eles da real dimensão dos males causados ao Brasil por Anchieta e seus confrades jesuítas. Ao invés de aplausos ao “pontífice” beatificador erguem seus apupos às manobras do clero empenhado em elevar aos altares da superstição nacional o “pe.” José de Anchieta, que não foi santo, que, embora canonizado , não será o primeiro “santo” brasileiro por ser ele espanhol; cujos “milagres” se capitulam entre as reles mistificações de prestidigitadores das coisas religiosas ; que sem ser brando massacrou pobres silvícolas; que nas reduções jesuítas de Piratininga escravizou brasilíndios; que esmagou mamelucos ; que perseguiu calvinistas...   Anchieta um mistério de crimes, de espoliações e de embustes... 


 Os evangélicos brasileiros , já expressiva minoria consciente , sempre partícipes ativos nas soluções dos problemas nacionais e nas celebrações dos grandes eventos ; os evangélicos brasileiros fiéis contribuintes dos tributos legais , sem suas igrejas sugarem os erários públicos; os evangélicos brasileiros disseminadores de expressiva correntes de escolas e obras sociais por seus esforços e às suas expensas mantidas; os evangélicos brasileiros , úteis cidadãos porque trabalham com honra para o engrandecimento da nação; os evangélicos brasileiros que se constituem, por repelirem os vícios corruptores das massas como a jogatina , na maior força moral do Brasil ; os evangélicos brasileiros , conquanto repudiem as atitudes e as palavras de João Paulo II alusivas ao ambicionado “apóstolo do Brasil”, reconhecem do “pe.” José de Anchieta, como inolvidável e irrecusável ação , o suplício de um seu irmão de fé evangélica . 


 Sem aplaudi-lo por essa criminosa ação , admitem a sua presença inquisitorial na vida heróica do verdadeiro santo JEAN JACQUES LE BALLEUR, o João Bollés , pelas próprias mãos de Anchieta , em 1567, enforcado no Rio de Janeiro. João Bollés, mártir do verdugo Anchieta , é exemplo luminoso de ousadia no ministério de semear a Palavra de Deus e de indobrável fidelidade a nosso Senhor Jesus Cristo. A “beatificação” do carrasco e os pronunciamentos de João Paulo II sobre Anchieta, impulsiona-nos a divulgar , não só o nome de Jean Jacques Le Balleur, mas acima de tudo, o seu vibrante testemunho de heróica lealdade à Causa do Evangelho. Estas poucas páginas não querem enaltecer um simples mortal. Anelam glorificar o Senhor da Vida por haver recolhido a de Bollés quando a corda do algoz lhe estrangulou a garganta. Se a língua de Bollés emudeceu pelas mãos assassinas de Anchieta , seu exemplo agora memorado, há de estimular a todos os evangélicos brasileiros a exaltar pela palavra e pela conduta, a magnífica e insilenciável  VERDADE INTEGRAL DO EVANGELHO.  

BIBLIOGRAFIA
O Santo Que Anchieta Matou
Edições “Caminho De Damasco Ltda.
Dr. Anibal Pereira Dos Reis  -  1981

Pág.09-11  





P.S.
Se os amados irmãos e amigos do veredarius , quiserem se aprofundar nos ensinos do Dr. Aníbal Pereira dos Reis, para se inteirar sobre o que é o catolicismo de verdade , contate a Editora Edições Cristãs no endereço abaixo pois a mesma tem a literatura do Dr. Aníbal.
E-mail:
Telefone: (14) 3322 – 3930
Carta:caixa postal 250
19900-970 – Ourinhos – SP

... JESUS, que se chama o Cristo

... JESUS, que se chama o Cristo
( Mateus 1.16 )




Adeptos  Do  Nome  Yehoshua  ( e suas variantes )

 Afirmam que o nome Jesus é de origem pagã e significa “deus-cavalo” , ye = “deus” + Sus = “cavalo”.  Comparam o nome Jesus com Esus – deus mitológico dos celtas, que aparece segurando serpentes com cabeça de carneiro.  Concluíndo, precipitadamente , que os cristãos adoram a serpente , ao invés do Cordeiro de Deus.  Dizem, ainda, que foi Jerônimo quem criou o nome Jesus e que o Senhor Jesus seria o portador do misterioso número 666.

Resposta  Apologética


É uma teoria impossível porque ieosus é um termo grego e os partidários do nome Yehoshua apontam para o seu significado em hebraico. Ou seja iesous é a forma grega do vocábulo hebraico Yeshua.  Logo, a teoria dos adeptos dessa seita é totalmente impossível. Até porque , a palavra grega para cavalo é hyppos e não Sus. Outra informação importante: o nome iesous aparece no Novo Testamento antes da tradução de Jerônimo.
 Os papiros Bodmerianos 66, 75 e 76, à disposição de pesquisadores na biblioteca Bodmer , em Genebra, na Suiça, apresentam a abreviação “is” ou “ic”para iesus . No papiro 75 , encontramos os evangelhos de Lucas e João, com datação entre os anos 175 e 225 a.D., bem anterior a Jerônimo, que, segundo os adeptos do nome Yehoshua, foi responsável pelo nome Jesus , unindo o “J” de Júpiter, o equivalente romano da suprema divindade Zeus , dos gregos , à divindade dos celtas ( gauleses ) Esus . O nome Jesus , para essa seita , seria , então , a união de Júpiter e Esus.Todavia, é de suma importância lembrarmos que o yod ( hebraico ) pode representar a vogal “i” ou a consoante “y” . Pierre de La Rameé difundiu , na renascença , as letras “j” e “v” como equivalentes consonantais para o “i” e o “u” latinos ( romanos ).


 Como se não bastasse, os fiéis dessa seita se valem , ainda, de um esquema criptográfico conhecido como gematria para afirmar que Jesus Cristo é o portador do famigerado número 666, sendo , porém , o nome da besta citada em Apocalipse 13.18 .  E demonstram isso da seguinte maneira: IESUS CRISTVS FILII  DEI ( 1+5+100+1+5+1+50+2+500+1= 666 ).  Em primeiro lugar gostaríamos de lembrar que IESUS  CRISTIVS FILII  DEI  é  IESVS CRITVS + FILII  DEI. Em segundo, que IESVS  CRISTVS , sozinho , equivale a 112 .  Em terceiro, que FILII( genitivo masculino singular ) deveria ser FILIVS  ( nominativo masculino singular ).  Assim teríamos : FILIVS  DEI  ( 1+50+1+5+500+1= 558 ),  IESUS  CRISTVS = 112 + FILIVS  DEI = 558= 670 ( 670 é diferente de 666 ).  Percebemos , portanto , a necessidade de títulos ou apostos – sem contar a presença de FILII ao invés da forma correta FILIVS – para chegar ao número 666.


Bibliografia
Bíblia Apologética de Estudo
ICP – Instituto Cristão de Pesquisa
2ª Edição – 2005
Pág. 896