quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Podem as Religiões salvar os homens?


Há muitas pessoas que pensam que a sua religião pode salvá-las. “Madame, como está a sua alma”?  indagou um nobre inglês da sra. Cherkoff, da Rússia. “Cavalheiro”, replicou a condessa indignada: “ Êsse é um assunto entre o meu confessor e Deus”. Não era ela membro da igreja grega Ortodoxa? Não lhe havia
ela dado grandes somas de dinheiro para sua manutenção?  Não cria ela e praticava todas as suas doutrinas? Não assistia ela , com fidelidade , aos seus cultos? Por que devia ela então preocupar-se? Isso não era da sua conta; era obrigação da igreja conseguir a sua salvação. Sim , meu amigo, você, também, talvez esteja confiando no fato de ser membro da igreja. Mas eu quero dizer-lhe que a religião não pode salvar. Nenhuma religião – protestante, católica romana, judaica, grega ortodoxa, cóptica, maometana, budista, o confucionismo, ou qualquer outra, pode salvar a sua alma. Somente Jesus Cristo pode fazê-lo.  Você poderá ligar-se a quantas  igrejas quiser e ainda estar perdido. A igreja não pode salvar. Você poderá ser luterano, presbiteriano, metodista, batista, episcopal ou qualquer outra coisa, e entretanto perecer.  Não há salvação na igreja .  A salvação está em Cristo. A religião não pode dar vida, e você precisa receber nova vida para ser salvo.  Nicodemos era religioso, mas não estava salvo.  Jesus lhe disse , por isso: “Necessário vos é nascer de novo” . O fariseu era religioso mas não estava salvo, Luc. 7:36- 50. Cornélio era devoto; temia a Deus, dava esmolas, orava, jejuava, tinha boa reputação, e, no entanto, estava, também, perdido e necessitava de salvação, Atos 10:22.  Paulo era talvez o homem mais religioso do seu tempo, e o era desde a sua infância. Ele descreveu-se como sendo zeloso das coisas de Deus. Havia sido circuncidado e tinha sido irrepreensível quanto a lei. Mas apesar disso era um pecador à vista de Deus. Estava perdido embora não o soubesse. Ele também, tinha de ser salvo pela justiça de Deus, a qual não possuía.   Ele era religioso; ò sim, um pecador religioso. Ele chamou-se a si mesmo de: “ O principal dos pecadores”.  Bem, meu amigo, se a religião não pode salvar a Paulo, a Cornélio, a Nicodemos e ao fariseu, como poderá salvar-te? Já ouviu você de alguém tão religioso quanto o era João Wesley, o fundador do Metodismo? Era ministro da igreja anglicana, e, no entanto, ele mesmo diz que não era convertido. Ele considerava-se cristão porque era religioso, porque lia a Bíblia, ia a igreja  e orava. Ele diz que separava uma ou duas horas por dia à reclusão religiosa. Comungava e orava pedindo santidade interior.  Jejuava as quartas e sextas feiras. Tornou-se missionário entre os índios e pregava o evangelho.  Mas Wesley não estava salvo. “Quem me converterá?” exclamou ele. Ó que confissão!  O seu motivo principal em tornar-se missionário era, segundo as suas próprias palavras:  “ A esperança de salvar a sua própria alma”. Que tragédia! Um clérigo Episcopal, devoto, e no entanto sem estar salvo. Está você, também confiando em que vai salvar-se pela sua vida religiosa? Então você está ancorado em uma falsa esperança. Ainda não conhece a Cristo. Se a religião pode salvar, então porque Cristo morreu? O Calvário seria desnecessário se a religião também pudesse salvar.  Não, meu amigo, só há um Salvador, não a religião, mas Cristo.

Não foi a igreja que salvou a minha alma,
Nem que a minha vida de pecado libertou;
Foi Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus,
Ele me recebeu, Ele me resgatou.

Bibliografia
O Evangelho que Pregamos
Oswaldo J. Smith
Empreendimentos Evangélicos
O. S. Boyer -  1968

Pág.  07-09

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