O
primeiro lugar na Bíblia em que vemos o fato do dízimo, é no livro de Gênesis ,
capítulo 14 e versículo 20, onde Abraão, após voltar de uma guerra contra
quatro reis, sobre os quais teve uma grande vitória, veio ao encontro de
Melquisedeque que era rei e sacerdote do Deus Altíssimo, em Salém; o qual recebeu
Abraão com pão e vinho, e o abençoou. Então Abraão deu-lhe o dízimo de “tudo” o que tinha conquistado na batalha. “
Considerai, pois, quão grande era este, a quem até o patriarca Abraão deu os
dízimos dos despojos.” (Hebreus 7:4) . Naquela época o despojo de guerra
era um direito do vencedor, e esse direito foi incorporado pela Lei:
“Falou mais o Senhor a Moisés dizendo:
Faze a soma da presa que foi tomada, de homens e de animais, tu e Eleazar , o
sacerdote, e os cabeças das casas dos pais da congregação, e divide a presa em
duas metades, entre os que se armaram para a peleja, e saíram à guerra, e toda
a congregação. Então para o Senhor tomarás o tributo dos homens de guerra, que
saíram a esta peleja, de cada quinhentos uma alma, dos homens, e dos bois, e
dos jumentos e das ovelhas. Da sua metade o tomareis, e o dareis ao sacerdote
Eleazar, para a oferta alçada ao Senhor.”
( Números 31: 25- 29), e
também Josué “E
falou-lhes dizendo: Voltai-vos às vossas tendas com grandes riquezas, e com
muitíssimo gado, com prata ,e com ouro, e com metal, e com ferro, e com
muitíssimas roupas; e com vossos irmãos reparti o despojo dos vossos inimigos.”
Então quando Abraão deu o dízimo de tudo a
Melquisedeque, foi de tudo mesmo, ou seja, todos os despojos que havia conquistado; e com esse
esclarecimento , nós eliminamos o argumento daqueles que dizem que Abraão deu o
dízimo daquilo que não era dele, falando do seu ponto de vista